Crítica no Ar: Ester Batista e o álbum Falar do Céu

Estava ouvindo o novo disco da Ester Batista, lançado pela MK Music, e a cantora juntamente com o produtor, Paulo César Baruk, estão de parabéns. Confesso que não botava muita fé nesse CD, mas depois de escutá-lo algumas vezes, posso afirmar que é um dos projetos mais consistentes dos últimos tempos, pois possui uma sonoridade bem diversificada. Confira uma breve análise de algumas faixas do álbum:

"Grito de Vitória" começa com um back envolvente declarando a frase "Rei dos reis e Senhor dos senhores" e o desenvolvimento da canção só melhora, a letra e os arranjos se completaram perfeitamente, acho que o louvor tem a cara dos conjuntos de mocidade. "Viverei na Glória" fala sobre o arrebatamento de uma forma nova, não é aquela canção power, mas também não é fraca em nada, é diferente e isso é muito bom. Além disso, ela tem uma letra bem chiclete, você escuta e depois fica por horas cantando o refrão.

"Salmo 121" é a música de trabalho e foi escolhida pela própria cantora, pois ela sintetiza sua dependência de Deus, é um dos destaques do disco, mas o refrão me lembra algumas músicas da cantora Alcione, sim, essa mesmo que você pensou! Enfim, o disco é encerrado com uma canção de adoração, "Tributo" que contém a participação de Baruk, é impossível não adorar a Deus com essa faixa, as interpretações marcantes dos cantores fizeram toda a diferença, mostrando que mesmo com uma letra pequena, pode-se entregar algo agradável e interessante aos ouvintes.

Se possível, ouça este álbum, pois além da excelente produção musical de Paulo César Baruk, sempre impecável, passa por ritmos como o pagode e forrozinho até chegar em baladas pop e canções congregacionais. Portanto, fica evidente que a MK fez uma aposta que poderia passar batida ou dar muito certo, tal qual fez com Elaine Martins quando lançou Santificação, e parece que Ester cravou seu nome no mercado com o disco Falar do Céu.

Fiquem #NoAr